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Programa GRATUITO, indicado para análise e acompanhamento de Cotações e Gráficos Intraday da Bovespa.

Indicado para quem quer acompanhar a volatividade do dia.

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Entenda os Códigos de Negociação de ações

Quais são os principais tipos de ações? 


Basicamente há dois tipos de ações: as ordinárias e as preferenciais. As ordinárias, simbolizadas pela sigla ON, concedem aos acionistas o direito de voto nas assembleias, bem como a participação não preferencial nos resultados da empresa.




Por outro lado, as ações preferenciais, simbolizadas pela sigla PN, dão prioridade aos acionistas no recebimento de dividendos ou no reembolso do capital. No entanto, não concedem o direito de voto nas assembleias. Há também as ações preferenciais classes A, B, C e D, que são simbolizadas pelas siglas PNA, PNB, PNC e PND, respectivamente.

Para saber as características de cada classe é necessário olhar o estatuto da empresa. Isto porque cada empresa trata as classes de uma maneira específica.

E como as ações são negociadas?

As ações são negociadas na Bolsa de Valores através de códigos. Estes códigos possuem 4 letras maiúsculas que costumam representar o nome da empresa. Exemplo: BVMF3 – ações da BMF Bovespa; PETR4 – ações da Petrobrás e BBDC4 – ações do Banco Bradesco.

Após as letras há um número que representa o tipo de ação que está sendo negociado. Você sabe o significado de cada número? Começarei pelos principais números e depois abordarei o significado dos demais.




3 – O número 3 representa as ações ordinárias de uma empresa. Um exemplo é o código VALE3, referente à ação ordinária da Vale.

4 – O número 4 representa as ações preferenciais de uma empresa. Um exemplo é o código GGBR4, referente à ação preferencial da Gerdau.

5 – O número 5 representa as ações preferenciais classe A de uma empresa. Um exemplo é o código USIM5, referente à ação preferencial classe A da Usiminas.

6 – O número 6 representa as ações preferenciais classe B de uma empresa. Um exemplo é o código ELET6, referente à ação preferencial classe B da Eletrobrás.

11 – Não há uma regra específica para a ação negociada com o número 11. Geralmente este número representa os recibos de ações de empresas estrangeiras negociadas na bolsa brasileira, os chamados BDRs (Brazilian Deposits Receipts). Além disso, o 11 também representa as Units, que são ativos compostos por mais de um tipo de ação, bem como os fundos de índices, conhecido como ETFs – Exchange Traded Funds.

Por exemplo: o código SANB11 é uma Unit composta por 55 ações ordinárias (SANB3) e 50 preferenciais (SANB4). Já o código BOVA11 é uma fundo (ETF) que representa o índice Bovespa.

Códigos menos frequentes

Agora abordarei outros códigos que não costumam ser negociados com muita frequência.




1 – O número 1 é do ativo que representa o direito de subscrição de uma ação ordinária. Um exemplo é o código PETR1, referente ao direito de subscrição da ação ordinária da Petrobrás (PETR3).

2 – O número 2 é do ativo que representa o direito de subscrição de uma ação preferencial. Um exemplo é o código BBDC2, referente ao direito de subscrição da ação preferencial do Banco Bradesco (BBDC4).

Quando uma empresa lança novas ações ao mercado proveniente do aumento de capital, ela concede aos seus acionistas o direito subscrição. Para saber mais a respeito, recomendo assistir ao vídeo de aprendizado sobre subscrição.

7, 8 – Os número 7 e 8 representam respectivamente as ações preferenciais classe C e D de uma empresa. Não é muito comum encontrar ações usando estes números em seus códigos.

9, 10 – Os número 9 e 10 representam respectivamente os recibos de subscrição das ações ordinárias e preferenciais.

Mercado fracionário

É importante ressaltar que para negociar ações no mercado fracionário, onde são negociadas frações de lotes padrão, basta acrescentar a letra F depois do número.

Por exemplo, caso queira comprar ações preferenciais da Petrobrás no mercado fracionário, basta usar o código PETR4F. No caso das ações ordinárias da BMF Bovespa o código no fracionário é BVMF3F.

Assista o vídeo para melhor esclarecer

Fonte:
Texto e vídeo: Dalton Vieira

Análise Fundamentalista

Para um estudo detalhado da Análise Fundamentalista clique aqui

A análise fundamentalista tem o objetivo de avaliar alternativas de investimento a partir do processamento de informações obtidas junto às empresas, aliadas ao entendimento da conjuntura macroeconômica e do panorama setorial nos quais a companhia se insere, passando pela análise retrospectiva de suas demonstrações financeiras e estabelecendo previsões para o seu desempenho.

Cabe à análise fundamentalista estabelecer o valor justo para uma ação, respaldando decisões de compra ou venda. A premissa básica da análise fundamentalista é de que o valor justo para uma empresa se dá pela definição da sua capacidade de gerar lucros no futuro.

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Como escolher o Fundo certo para investir

Como escolher o fundo certo é uma das principais dúvidas dos investidores. 

Quando se deve investir em fundos DI? 
E em fundos multimercado? 
Os fundos de ações devem ser evitados em épocas de crises? 
E os fundos cambiais são uma boa opção de investimento?

A resposta a estas perguntas exige um pouco de conhecimento sobre como funciona cada fundo. A seguir, você encontra um resumo do que é cada fundo, na definição da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e os aspectos positivos e negativos a avaliar antes de investir.

Algumas dicas foram dadas pelo professor de Finanças William Eid, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

FUNDOS REFERENCIADOS DI

Os fundos referenciados são chamados assim porque têm por objetivo acompanhar um indicador de desempenho (benchmark). No caso dos fundos DI, a meta é a variação diária das taxas de juros.
Por isso, sua carteira é composta, no mínimo, de 95% de títulos ou operações que buscam acompanhar as variações da taxa Selic (taxa de juros básica da economia, ditada pelo Copom - Conselho de Política Monetária) ou do CDI.
O CDI é um certificado de depósito interbancário, cuja taxa representa o custo do banco para captar dinheiro, ou seja, fazer um empréstimo em outro banco.

Aspectos positivos: por ser composto de títulos pós-fixados, este fundo se beneficia de um cenário de taxas de juros mais altas, mas oferece proteção a todas as carteiras. Na opinião de especialistas, deve compor a base de qualquer investimento.

Aspectos negativos: altas taxas de administração corroem a rentabilidade do fundo. Taxas acima de 1,5% ao ano equiparam a rentabilidade do fundo à poupança.

FUNDOS DE RENDA FIXA

Estes fundos devem aplicar no mínimo 80% de seu patrimônio em títulos de renda fixa prefixados (que rendem uma taxa de juro previamente acordada) ou pós-fixados (que acompanham a variação da taxa de juros ou um índice de preço).

Aspectos positivos: este fundo beneficia-se de um cenário de redução das taxas de juros, por ter em sua composição papéis prefixados.

Aspecto negativo: cenário de taxas de juros muito baixas tornam o investimento pouco atraente.

FUNDOS DE AÇÕES

São fundos que investem no mínimo 67% de seu patrimônio em ações negociadas em Bolsa. Dessa forma, estão sujeitos às oscilações de preços das ações que compõem sua carteira. Alguns destes fundos têm como objetivo acompanhar a variação de um índice do mercado acionário como o Ibovespa ou o IBX.

Aspectos positivos: em cenários de queda de juros e crescimento econômico, tende a propiciar grande retorno de investimentos. Deve ser encarado como investimento de longo prazo.

Aspectos negativos: alto risco. Os recursos investidos devem ser de longo prazo. Jamais investir valores de que irá necessitar em curto período de tempo ou com os quais não se pode arriscar. Em épocas de crise, os fundos de ações costumam sofrer fortes oscilações, mas isso não significa que não se pode encontrar boas ofertas. Por isso, é importante estar preparado para este mercado.

Dica: Segundo o professor William Eid, para quem não tem nenhum conhecimento, o melhor é investir em ações por meio de fundos. A formação da carteira própria exige maior conhecimento de mercado.

FUNDOS MULTIMERCADO

São fundos que envolvem vários fatores de risco, pois combinam investimentos nos mercados de renda fixa, câmbio, ações, entre outros.
Além disso, utilizam-se ativamente de instrumentos de derivativos para alavancagem de suas posições ou para proteção de suas carteiras (hedge).
Por apresentarem grande flexibilidade, dependem muito do talento do gestor na escolha do melhor mo-mento de alocar os recursos, na seleção dos ativos da carteira e no percentual do patrimônio que será inves-tido em cada um dos mercados.

Aspectos positivos: podem garantir um retorno maior em cenário onde se avista queda nas taxas de juros. O conselho do professor William Eid é que o investidor tome os mesmos cuidados com relação ao fundo de ações: não invista um dinheiro de que vá necessitar em breve. Observe também a consistência do gestor. "Veja se ele figura entre os melhores gestores em diversos rankings, e não apenas por um desempenho aleatório", ensina Eid.

Aspectos negativos: risco moderado, podendo resultar em rentabilidade negativa. Não investir valores que têm data marcada para retirar.

FUNDOS CAMBIAIS

Estes fundos devem manter, no mínimo, 80% de seu patrimônio investido em ativos que sejam relaciona-dos à variação de preços de uma moeda estrangeira ou à uma taxa de juros (o chamado de cupom cambial).
Os fundos cambiais dólar são os mais conhecidos, mas os fundos cambiais euro começam a ter procura.

Aspectos positivos: servem como proteção para as pessoas que terão gastos na moeda estrangeira, por exemplo, para viajar ou pagar contas.

Aspectos negativos: para o professor William Eid, este tipo de fundo não deve ser utilizado como investi-mento, mas apenas como proteção nos casos citados acima.



Como escolher uma corretora de valores

O que levar em consideração ao escolher uma corretora de valores?

Antes de listar os principais passos a seguir ao escolher uma corretora de valores, vamos abordar dois erros comuns que devem ser evitados quando pensamos em contratar seus serviços.

Erro 1: Pensar somente no preço. 
As possibilidades trazidas pela Internet, representadas através do home broker, vão muito além da simples atitude mercenária. Diversas corretoras cobram preços maiores, mas oferecem ferramentas exclusivas bastante interessantes.

Erro 2: Subestimar a importância dos serviços "extra-Internet". 
Só uma ótima plataforma de home broker não resolve. Preocupe-se com o background técnico dos corretores e administradores da empresa e leve em conta as facilidades oferecidas fora da Internet. Gráficos, análise de risco, carteiras sugeridas, chat e relatórios diários, por exemplo, são alguns extras interessantes que podem ser muito úteis;

Analisando as possibilidades

Depois de apresentar os deslizes cometidos por alguns investidores, sinto-me mais confortável para detalhar meu processo de avaliação de corretoras:

Passo 1: Faça um diagnóstico de sua necessidade. Se você não tem condições de operar lotes, pretende usar o mercado fracionário e(ou) possui pouco capital inicial, nem todas as corretoras poderão atendê-lo. Conheça bem seu perfil, defina e liste as premissas relacionadas para que seu trabalho de busca seja facilitado.

Passo 2: Faça uma seleção de cinco alternativas, usando as premissas do primeiro passo, e descarte todo o resto. Como? Acompanhe o noticiário especializado por alguns dias, repare no histórico de atividade das corretoras e procure investigar, em seus próprios sites, um pouco da história, condições comerciais e ferramentas disponíveis por cada uma delas. Selecione as cinco alternativas que se encaixam dentro de sua expectativa de custos de corretagem, custódia, depósito inicial mínimo etc;

Passo 3: Telefone para as cinco opções. Ligue para o telefone 0800 de cada uma das opções e veja quanto tempo de espera você terá que enfrentar para chegar até um atendente. Se quiser ir mais além, ligue mais de uma vez, em horários e dias diferentes.

Faça algumas perguntas, como:
Como faço para comprar e vender ações? Quanto tempo preciso para poder entrar no mercado e começar a operar? O que é o sistema de home broker e como ele funciona? Quanto custa operar através da sua corretora? O que sua corretora tem que os concorrentes não oferecem? Depois de ouvir algumas respostas você vai entender a razão para tantas perguntas.

Passo 4: Escolha! Agora você já tem uma idéia de como cada uma pode atendê-lo e pode escolher com mais calma. Boa sorte.

Recomendações adicionais 
  • Prefira sistemas que sejam amigáveis e ofereçam ferramentas ao alcance de poucos cliques;
  • Prefira corretoras estabelecidas e com bom histórico de operação também fora da Internet;
  • Prefira corretoras que ofereçam relatórios diários e mensais, assim você pode ver a opinião dos especialistas que contratou;
  • Prefira optar por corretoras que ofereçam test-drive. Experimentar a plataforma pode facilitar sua decisão;
  • Evite basear-se apenas nas recomendações de amigos. Faça a sua análise;
  • Evite ferramentas e sistemas de home broker confusos. Se você não entender sua interface e operação durante o test-drive, caia fora.

Guia de corretoras de ações

A edição de fevereiro/2008 da revista Estadão Investimentos traz um verdadeiro mapa das corretoras brasileiras. Leitura obrigatória para quem pretende seguir esse caminho, a reportagem detalha custos de operação, adicionais, ferramentas e características de 45 corretoras que oferecem home broker. Confira alguns retratos do mercado trazidos pela pesquisa:

Custos e aplicação mínima
  • 87% das corretoras não exigem aplicação mínima;
  • 64% adotam a Tabela Bovespa para os custos de operação;
  • 56% não cobram adicional para atendimento pessoal;
  • 10% não cobram taxa para compra e venda de títulos públicos;
  • 19% não cobram taxa de custódia.
Ferramentas adicionais
  • 40% têm sistema home broker próprio;
  • 24% enviam relatórios setoriais;
  • 50% têm sistema de avaliação de riscos;
  • 42% promovem chats.

Fonte: Dinheirama